É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores”. E, para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário, antes de tudo, vendermos a nós mesmos.
A proposta deste artigo é levar você a compreender que uma marca não nasce, é construída. E que uma marca pessoal é conseqüência de um processo de diferenciação. O marketing pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si como se fosse um produto ou serviço.
1. Embalagem – O aspecto externo é o princípio de tudo. Você não poderá causar uma primeira impressão novamente. Por isso, cuide de sua aparência, vista-se adequadamente, com base no ambiente e nas circunstâncias, evitando o uso excessivo de acessórios (anéis, correntes, pulseiras) e cosméticos, aprendendo regras de etiqueta e melhorando seu vocabulário, tanto o falado quanto o escrito. Manter seu carro limpo e sua maleta executiva organizada também compõem essa regra.
2. Conteúdo – Embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Por isso, cuide da sua formação acadêmica. Mas lembre-se de que o pedaço de papel emoldurado na parede é menos significativo que os livros que você ler, que as pessoas que conhecer e que os debates dos quais participar. Aprenda a redigir um currículo personalizado, objetivo e atualizado. Seja uma pessoa de atitude, praticando competências como: iniciativa, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, planejamento, persuasão, liderança e autoconfiança. Além disso, seja autêntico e abuse da transparência e da ética. É o melhor caminho para conquistar a confiança e a simpatia das pessoas.
3. Visibilidade – Não adianta fazer o melhor produto do mundo se ninguém tiver conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa aparecer. Por isso, tenha sempre seu cartão de visitas à mão, mesmo que você esteja desempregado. Crie um site pessoal e aprenda a utilizar o e-mail. São instrumentos poderosos e de baixo custo. Participe de eventos para ver e ser visto.
4. Ênfase – Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Se você está no estágio inicial de construção da sua marca, considere até mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E priorize nomes que facilitem a memorização e a identidade visual.
5. Divulgação – Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Nesse momento, a publicação de artigos e participação em eventos são instrumentos certeiros. Coloque a palavra networking em seu vocabulário e na sua agenda.
6. Diferenciação – Seguindo todos os passos anteriores, você ainda correrá um risco: ser notado apenas como mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.
Tom Coelho
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